19 outubro, 2012

Engenho do Campo nas redes

Projeto Engenho do Campo é notícia nos principais sites de cultura e entretenimento. Para conferir um pouco dessas notícias clique aqui.

Curiosidades

Nova espécie de bromélia é descoberta na Paraíba

 Daniele Bragança


A riqueza da fauna na região de transição entre os biomas Caatinga e da Mata Atlântica é ainda pouco conhecida. É lá, num rochedo localizado dentro do Parque Estadual da Pedra da Boca, uma unidade de conservação estadual localizada no município de Araruna, na Paraíba, que o botânico Ricardo Ambrósio Soares de Pontes coletou pela primeira vez em 2004 uma espécie incomum do gênero Tillandsia, da família das bromélias. Quase 8 anos depois, a nova bromélia denominada Tillandsia paraibensis, foi descrita na última edição da Rodriguésia, a revista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

A T. paraibensis vive na rocha nua a pleno sol e sem nenhum acúmulo de substrato, ou seja, não precisa de terra ou outro tipo de nutrientes para sobreviver. Esta planta é de difícil floração, o que dificultou a confirmação da espécie.

“Após um exaustivo trabalho de taxonomia (identificação), visitando coleções locais e nacionais, artigos científicos e consultas a outros especialistas, decidi descrever em 2010 esta nova espécie, que foi submetida para a publicação em 2011 e publicada em 2012”, disse Pontes, em entrevista por e-mail ao ((o)) Eco.

A primeira coleta da bromélia foi feita em 2004, quando Pontes desenvolvia seu projeto de mestrado pela Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e percebeu estar diante de uma nova espécie.  Até o momento, a nova espécie só foi encontrada neste complexo de afloramentos rochosos, sendo considerada uma espécie microendêmica -- só ocorre neste local.

“Esta descoberta é extremamente importante para a conservação desta área natural, onde apenas espécies altamente adaptadas conseguem sobreviver. Demonstra que a área é rica em biodiversidade e é ainda pouco conhecida. Outras espécies podem ser descobertas” explica Pontes.

A T. paraibensis já faz parte do acervo de plantas vivas do Jardim Botânico de João Pessoa e quem tiver interesse, pode ir lá conhecê-la.

Ricardo Pontes trabalha como assessor técnico da Secretaria de Meio Ambiente do Município de João Pessoa e é consultor ambiental da área florística do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN), em Recife (PE).


Las Vegas/EUA ganha o maior prédio feito de garrafas do mundo
http://assets.inhabitat.com/wp-content/blogs.dir/1/files/2012/07/Morrow-Royal-Pavilion-recycled-beer-bottle-building-537x265.jpg
A cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, acaba de ganhar o maior prédio feito de garrafas recicladas do mundo. Ele foi construído em uma área de 2500 metros quadrados.
Para a construção do Morrow Royal Pavilion foram coletadas e reaproveitadas mais de 500 mil garrafas de cerveja consumidas na região. Mesmo assim, ele não aparenta ter sido fabricado com garrafas em sua estrutura.
Isso acontece porque essas garrafas foram usadas como matéria-prima para a fabricação de um material chamado Greenstone. Ele é capaz de substituir o concreto.
Para isso, todo o vidro é triturado em grãos e misturado com cinzas provenientes das sobras de plantas movidas a carvão. Este pó é misturado com outros elementos. Então, a mistura vai para moldes. Quando eles secam, os blocos podem ser usados em toda a construção.
O resultado não transparece qual é o material usado em sua fabricação. O Greenstone deixa a construção com uma aparência antiga. No caso do Morrow Royal Pavilion, essa é uma ótima combinação. O projeto foi inspirado no Hall Swarkestone Pavilion, na Inglaterra, que inclusive já foi capa de um dos álbuns dos Rolling Stones.
(Fonte: Exame.com)
A coluna Curiosidades é um espaço para que os participantes do Projeto Engenho do Campo possam escrever os resultados de suas pesquisas sobre temas socioambientais relacionados às atividades propostas nos módulos de formação.

08 agosto, 2012

Prédio de garrafas recicláveis

A cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, acaba de ganhar o maior prédio feito de garrafas recicladas do mundo. Ele foi construído em uma área de 2500 metros quadrados.
Para a construção do Morrow Royal Pavilion foram coletadas e reaproveitadas mais de 500 mil garrafas de cerveja consumidas na região. Mesmo assim, ele não aparenta ter sido fabricado com garrafas em sua estrutura.
Isso acontece porque essas garrafas foram usadas como matéria-prima para a fabricação de um material chamado Greenstone. Ele é capaz de substituir o concreto.
Para isso, todo o vidro é triturado em grãos e misturado com cinzas provenientes das sobras de plantas movidas a carvão. Este pó é misturado com outros elementos. Então, a mistura vai para moldes. Quando eles secam, os blocos podem ser usados em toda a construção.
O resultado não transparece qual é o material usado em sua fabricação. O Greenstone deixa a construção com uma aparência antiga. No caso do Morrow Royal Pavilion, essa é uma ótima combinação. O projeto foi inspirado no Hall Swarkestone Pavilion, na Inglaterra, que inclusive já foi capa de um dos álbuns dos Rolling Stones.
(Fonte: Exame.com)
A coluna Curiosidades é um espaço para que os participantes do Projeto Engenho do Campo possam escrever os resultados de suas pesquisas sobre temas socioambientais, relacionados às atividades propostas nos módulos de formação.

01 agosto, 2012

Coluna Ponto de Vista

Nasci e me criei no maior estado com área verde do Brasil, e quando pequeno sempre falava que no meu estado tinha muitas árvores, mas o que é uma árvore?
No dicionário você vai encontrar esse significado "Planta lenhosa cujo caule, ou tronco, fixado no solo com raízes, é despido na base e carregado de galhos e folhas na parte superior." Mas depois do curso técnico aprendi que a árvore é um ser vivo como qualquer um, só não fala e nem anda, mas pode fazer todo e resto. Você sabia que algumas espécies de árvores como a Parkia pendula  consegue manter suas semente vivas por meses, devido a quantidade de resina que a planta desenvolve para manter a semente em bom estado de germinação? Ou seja, a planta sente que o clima não está propício para a germinação de suas sementes então retém as mesmas até que esteja em uma época boa para sua germinação. E o tento que usa do mimetismo pra dispersar suas sementes?
Eu poderia ficar aqui falando por horas sobre árvores e esse mundo maravilhoso que é o meio ambiente, mas vamos parar por aqui, a mensagem é:
Vamos cuidar de nossas árvores, pois cuidando delas estamos cuidando de nós mesmos. 
Josinaldo Cursino Corrêa, 26 anos, é amazonense e possui formação técnica em manejo florestal pela Escola Agrotécnica de Manaus. Atualmente mora em Uberlândia-MG onde estou cursando Agronomia e participa do Projeto Engenho do Campo

A Coluna Ponto de Vista é um espaço para os participantes do Projeto Engenho do Campo se pronunciarem a cerca dos temas abordados nos módulos de formação.


20 junho, 2012

Oficinas 2012 - Fotos










Conheça!



O que é?

O Algar Transforma é um programa de educação complementar que oferece às crianças participantes, oficinas de informática, meio ambiente, artes e música. Todas as atividades contribuem para a ampliação das oportunidades educativas e de visão de mundo dos envolvidos.

É uma realização do Instituto Algar com a assessoria educacional da Plenus Consultoria.
Acesse:  http://www.institutoalgar.org.br/algartransforma/sobre.aspx?cont=1

04 maio, 2012

Coluna | Ponto de Vista

Percepção – “Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos.”.
''Nossa primeira atividade do dia envolveu a percepção dos membros do Engenho do Campo. De mãos dadas em uma roda, a Francine nos propôs que fechassemos os olhos e percebessemos.... o outro, o ambiente em que estavamos (debaixo de uma árvore, respirando ar puro, sentindo o cheirinho das plantas), os sons... Foi uma sensação inexplicavelmente incrível. A tempos e eu não parava para respirar profundamente ou ouvir um pássaro cantar. É um choque descobrir que estamos perdendo a oportunidade de vivenciar a fundo o ambiente em que estamos, de acordar de amanhã e agradecer pelo sol, por mais um dia, pelas oportunidades que virão... A correria do dia a dia tem criando ao nosso redor uma parede que bloqueia essa percepção, mas o Engenho está preparado com todas as ferramentas necessárias para derrubar essa parede e nos trazer de volta a PERCEPÇÃO.
A segunda atividade do dia desenvolveu uma analogia sobre o desdobramento da inserção da Educação ambiental nas escolas. Pudemos notar que muito se disse e colocou no papel, mas pouco se pôs em prática. Desde a década de 60 até a década de 90 (período discutido) pouquissímas coisas mudaram em relação a Educação ambiental. E nos dias atuais? As leis tem sido praticadas?
A última atividade de nosso segundo encontro, envolvia a divisão da turma em grupos, onde cada um recebia uma revista com um artigo envolvendo o tema sustentabilidade e após a leitura deste deveria expor para a turma um breve resumo sobre o assunto.
O grupo ao qual eu pertencia recebeu um artigo sobre o Slow food. Esta expressão que é contrária á Fast Food, diz que: “Comer é fundamental para viver. A forma como nos alimentamos tem profunda influência no que nos rodeia - na paisagem, na biodiversidade da terra e nas suas tradições. Para um verdadeiro gastrônomo é impossível ignorar as fortes relações entre prato e planeta. Além disso, melhorar a qualidade da nossa alimentação e arranjar tempo para a saborear, é uma forma simples de tornar o nosso cotidiano mais prazeroso”. Acho que a explicação já diz tudo... Apesar do dia a dia turbulento, não devemos deixar de nos preocupar com aquilo que comemos.. O cuidado com o nosso bem estar cria uma melhor desenvoltura em nossos dias e mais satisfação.
É isso ai... A cada novo encontro vejo que é possível mudar antigos e pré-determinados conceitos que possuía. O Engenho do Campo é um mar de conhecimentos caberá a cada um de nós sugar o máximo que pudermos dessa fonte.''
Até a próxima galera!
Por Aline Felix 
Participante do Projeto, cursando Agronomia pela UNIPAC.




''Nesse módulo despertamos a nossa percepção das pequenas coisas que estão acontecendo á todo momento em nosso redor, paramos para ouvir o canto dos pássaros, sentirmos a brisa suave, até mesmo respirarmos algo que com o tempo estamos desaprendendo.
Após esse momento de relaxamento e reflexão, discutimos á respeito da Educação Ambiental, e chegamos á conclusão que as leis e portarias sobre a E.A não são obedecidas devidamente. Após a discussão fomos divididos um grupos e á cada grupo coube ler uma matéria e depois explicar o que tinha entendido dela para o resto da turma, ouvimos sobre vários temas: Tipos de lâmpada elétrica, transportes alternativos, slow food, etc.. Temas esses vinculados á consciência socioambiental, mostrando problemas e soluções para o meio ambiente.
Foi um módulo que contribuiu na formação de nossa consciência socioambiental, e de nosso caráter como cidadão.''
Por Debora Serafim de Oliveira
Participante do Projeto, cursando Agronomia pela UNIPAC.






'' Mudanças em minha vida neste um mês do curso: Percebo que neste um mês que iniciei o projeto tento mudar em meu itinerário coisas simples como: economia de uso de guardanapo; redução do tempo de banho; não faço a barba com a torneira ligado, como outrora; dentre outras coisas simples como essas, que mudei em meu cotidiano e penso ser pequenas formas de ajudar a sobrevivência ecológica do mundo e por consequência da especie humana.''
Por Douglas da Costa Nunes
Participante do Projeto, cursando Agronomia pela UNIPAC.


''Primeiramente fomos a área verde onde se encontra o viveiro, e pudemos observar a percepção sobre nós e os outros, onde antes de perceber os outros e o que está ao nosso redor temos que ter a percepção sobre nós mesmos, a percepção intrapessoal e depois a interpessoal.
Depois que voltamos a sala e fizemos uma roda e foi entregue a cada integrante um cartão falando um pedaço da história da E. A. (educação ambiental), onde conhecemos desde a década de 60 até a eco92 realizada no Rio de Janeiro medidas, portarias  e ações realizadas para melhorar a educação ambiental do Brasil e do mundo. Após o conhecimento da história da E. A. cada participante falou sobre o que consegui melhorar com relação de desperdício após o primeiro encontro.
Após o coffee break  foi realizada uma dinâmica onde os participantes foram divididos em grupos e foi entrega a cada grupo  algumas reportagens sobre ações de empresas relacionadas ao meio ambiente, após um período de tempo que os grupos discutiram sobre as reportagens foram passados para os demais grupos  as reportagens lidas por cada grupo. E foi estipulada uma meta por cada grupo onde a do meu foi o consumo consciente onde devemos diminuir o consumo de papel ao Maximo possível.''
Phelipe Carvalho Silva
Participante do Projeto, cursando Logística/Agronomia nas faculdades IFTM Uberlândia/UNIPAC

Benefícios da Arborização

Arborizar uma cidade não significa apenas plantar árvores em ruas, jardins e praças, criar áreas verdes de recreação pública e proteger áreas verdes particulares. Além disso, a arborização deve atingir objetivos de ornamentação, melhoria microclimática e diminuição da poluição, entre outros, como se pode verificar a seguir.

Redução da Temperatura                                            
As árvores e outros vegetais interceptam, refletem, absorvem e transmitem radiação solar, melhorando a temperatura do ar no ambiente urbano. No entanto, a eficiência do processo depende das características da espécie utilizada, tais como a forma da folha, a densidade foliar e o tipo de ramificação. O vento também afeta o conforto humano e seu efeito pode ser positivo ou negativo, dependendo grandemente da presença de vegetação urbana. No verão, a ação do vento, retirando as moléculas de água transpiradas por homens e árvores, aumenta a evaporação. No inverno, significa um aumento do resfriamento do ar.

Redução da Poluição Urbana
As árvores no ambiente urbano têm considerável potencial de remoção de partículas e gases poluentes da atmosfera. No entanto, a capacidade de retenção ou tolerância a poluentes varia entre espécies e mesmo entre indivíduos da mesma espécie. Algumas árvores têm a capacidade de filtrar compostos químicos poluentes, como o dióxido de enxofre (SO2), o ozônio (O3) e o flúor. Mesmo considerando-se que as árvores podem agir com eficiência para minimizar os efeitos da poluição, isso só será possível por meio da utilização de espécies tolerantes ou resistentes. Os danos provocados pela poluição atmosférica podem ser muito significativos, dependendo principalmente das espécies utilizadas e dos índices de poluição.
Redução dos Ruídos
O nível de ruído excessivo nas cidades, provocado pelo tráfego e por diversas outras fontes, afeta psicológica e fisicamente as pessoas. A presença das árvores reduz os níveis da poluição sonora ao impedir que os ruídos e barulhos fiquem refletindo continuamente nas paredes das casas e edifícios, causando uma sensação de um som permanente, similar ao que sentimos ao falar numa sala vazia, sem móveis. Isto é, as árvores e suas folhas contribuem para absorver a energia sonora fazendo com que os sons emitidos desapareçam rapidamente.

O Valor de uma Árvore
Pode-se atribuir às árvores um valor sentimental, cultural ou histórico. Alguns deles são valores subjetivos, difíceis, portanto, de quantificar. A maioria das pessoas considera o fator estético como o principal na arborização urbana, em virtude da aparência das árvores ser direta e imediatamente perceptível, ao contrário dos demais benefícios.
As alterações que as árvores sofrem em função das estações do ano fazem com que estas se apresentem ora com flores, ora com folhas ou sem folhas. Estas modificações são importantes pela renovação da paisagem urbana. Elementos como textura, estrutura, forma e cor, inerentes às arvores, alteram o aspecto da cidade, quebrando a monotonia e a frieza típica das construções.
Outras qualidades que podem ser atribuídas às árvores urbanas são seu poder de interferir em microclimas e de reduzir a poluição, os ruídos e a temperatura. A estes atributos, associam-se as contribuições sociais, que podem ser definidas como a saúde física e mental do homem, as opções de recreação propiciadas pela arborização e o aumento do valor das propriedades em função da existência de árvores ou áreas verdes.
Por este conjunto de razões, é difícil estimar quanto vale uma árvore, mas a Associação Americana dos Engenheiros Florestais realizou um estudo comparativo que chegou a um valor estimado de US$ 273/árvore/ano. Considerando-se um tempo de vida de 50 anos e uma taxa de juros de 5% ao ano, o valor de uma árvore urbana chega à incrível marca de US$ 57.151.
Embora possam ser discutíveis estes valores, os custos de produção e manutenção de uma árvore somados aos seus custos ambientais poderão servir de bases para aplicação de multas pelas prefeituras.

Conteúdo - Oficinas 2012

Este ano o Engenho além de contar com os universitários, abriu vagas para a comunidade em geral, diversificando o público participante do projeto. Ao todo 32 participantes das áreas da agronomia, gestão ambiental, administração e filosofia.

Conteúdos Abordados 

Módulo I - 28/03
  • Apresentação Institucional do projeto e as propostas de atividades para 2012
  • Apresentação dos parceiros do projeto
  • Momento de apresentação dos participantes
  • Apresentação do Viveiro Engeset
  • Atividade individual: pensar no dia-a-dia e elencar as atividades que causam impacto socioambiental e que cada um pratica. Depois compartilhar com o colega para comparar as ações.  
Observações sobre essa atividade:

· Todos gastam muita energia com chuveiro, computador , televisão e ar condicionado
· A grande maioria não seleciona material reciclável em casa
· A grande maioria não anda de transporte coletivo
· A grande maioria desperdiça água 

Módulo II - 25/04
  • Momento de sensibilização no Viveiro da Engeset: música e reflexão sobre a percepção de cada em relação a si mesmo, ao outro e ao ambiente – cantei a música Leilão de Jardim (poesia de Cecília Meirelles)
  • Reconhecimento das espécies produzidas no viveiro
  • Jogo sobre o histórico da Educação Ambiental 
  • Trabalho em grupo a partir de textos socioambientais e sua relação com o cotidiano de cada um. Os textos fora retirados das revistas PLANETA e ATITUDE! 
  • Primeiras ideias sobre as ações que serão desenvolvidas na semana do meio ambiente.